Adoro elogiar as torcidas de futebol, confome fiz ontem com as torcidas do Rio de Janeiro. Mas, cada vez mais, tenho perdido meus motivos para fazê-lo. Foi com enorme tristeza que recebi a notícia que um torcedor do Criciúma de 62 anos havia perdido a mão após ser alvo de uma bomba lançada por um torcedor do Avaí num jogo entre as duas equipes no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. Não obstante, após a explosão, a torcida do Criciúma invadiu a ala da torcida avaiana. Sinceramente, não acho que deveriam provocar uma confusão generalizada, mas sim, fazer o "torcedor" do Avaí pagar pelo que fez por meios legais.
Em cima, coloco a palavra "torcedor" entre aspas, porque um imbecil capaz de levar duas bombas para um estádio de futebol e lançá-las para onde quer que seja, não merece ser chamado de torcedor. Merece ser proibido de entrar em qualquer evento esportivo. É inaceitável e deplorável.
Não adianta cobrar por mais segurança nos estádios. Não é esse o caso quando vemos uma notícia dessas. Temos que cobrar sim, para que os torcedores deixem de ter o patético desejo de entrar em confronto com os adversários. Para que entendam que um estádio de futebol, é um lugar de espetáculo e, confronto, somente aquele da bola dentro das quatro linhas.
Como canta a torcida do Vasco da Gama, ir ao estádio é simplesmente torcer para o seu time ser campeão e fazer do local um caldeirão de vibrações positivas. Ou como canta a torcida do Flamengo, estar sempre onde o time estiver, ou como a do Botafogo, em que ninguém cala o amor. Não é local para atirar bombas, romper isolamentos, invadir o campo e carregar objetos que possam machucar.
São essas manifestações que mancham a imagem do futebol brasileiro. Temos que ter sim, mais segurança nos estádios, com revistas mais eficientes nos torcedores que entram, mas temos que ter caráter. A nossa paixão pelo nosso clube não pode, jamais extrapolar certos limites.
Há algum tempo atrás, defendi o fim do racismo no futebol. Agora, sou mais amplo. Defendo o fim de toda e qualquer forma de violência. Seja ela entre torcedores com bombas, como o caso de Santa Catarina, entre torcedores e jogadores, como os casos de racismo e entre jogadores, como a entrada criminosa do zagueiro inglês Taylor no brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, que fraturou a perna deste (foto ao lado). Atos de violência gratuita nos gramados, causam reflexos nas arquibancadas e com conseqüências ainda piores.
Até quando teremos que conviver com essas manifestações imbecis? Até quando?
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
Well:
this post the books in on de table.
E o seguinte: a torcida tem q mudar!1
vide torcida inglesa. la eram varios mortos a cada classico. isso produziu uma queda na renda dos clubes e associaçao de futebol. Desta forma com puniçoes + severas e q FUNCIONAM eles conmseguiram acabar, sim acabar com os confrontos entre torcidas. Sim senhor, eles acabam com as brigas, hj nem se compara + a diferença na segurança. Eis um exemplo q pode haver mudança. porem naum acredito q isso seja possivel no brasil. naum com tamanho sucesso.
O brasil sofre de um problema digamos 'cronico', q se arrasta a mentalidade da sociedade. e um problema q vem desde a colonizaçao q modificou radicalmente a capacidade de mudança e desprendimento do brasileiro. olhemos o oposto a França com sua grandiosa revoluçao francesa.
Logico q naum estou despresando o brasileiro, + q sua maioria isso acontece sim. a falta de acesso a cultura produz essa mentalidade q muitas vezes faz com q o povo fike preso a propia pobreza.
vou ser sincero, num sei muito bem o q disse usahsausahsauyh. + e o q axo!!!
abraços a todos e desculpe os erros de raciocinio e de portugues!!!
num sou bom em redaçao :]
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