terça-feira, 29 de julho de 2008

Somente duas letras. E um significado extremamente amplo. O que seria a fé? O que a move? Quais são seus limites?
Essas perguntas vieram à minha cabeça depois de uma viagem que realizei a Aparecida - SP no último final de semana. Aos que não sabem, Aparecida é o maior centro de peregrinação católica da América Latina. Lá se localiza a imagem encontrada em 1717 por três pescadores nas águas do rio Paraíba do Sul e que gerou o culto a Nossa Senhora Aparecida. Para se ter uma idéia da grandiosidade do local, segue uma descrição retirada da wikipédia: A Basílica Nacional de Aparecida tem capacidade de abrigar 75 mil pessoas e possui a forma de uma Cruz Grega (de braços iguais) com naves que possuem uma altura de 40 metros. A cúpula mede 70 metros de altura e tem 78 metros de diâmetro, sendo que sua torre mede 100 metros de altura. Possui área construída total de 23 mil metros quadrados (sendo cobertos 18 mil) e tem capacidade para 45.000 fiéis dentro da basílica e quatro mil ônibus e seis mil carros nos 272 mil metros quadrados de estacionamento. Para a sua construção foram gastos 25 milhões de tijolos e 40.000 m³ de concreto. Entre isso tudo, dois locais se destacam na Basílica: a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e a Sala das Promessas. Seguem fotos dos dois locais:

Imagem encontrada em 1717 nas margens do rio Paraíba do Sul.
Vista da Sala das Promessas. Repare no teto coberto por fotos de fiéis.Vista de uma parte do teto da mesma sala, decorada somente com fotos 3x4.
Objetos de cera oferecidos pelos fiéis.Mais objetos de cera e fitas.

Realmente você se sente impressionado ao adentrar à Sala das Promessas. No momento que entra, acha que a fé do ser humano não tem limites. Então, sai tentando imaginar que graça será que todas aquelas pessoas ali alcançaram. É impossível. São muitas histórias. Muitos objetos de anônimos e muitos de famosos, como Ronaldinho, Zico, Renato Aragão, Ayrton Senna, Chitãozinho e tantos outros.
Nisso, vemos somente a fé católica. E tantas outras pessoas crentes em tantas outras religiões também têm seus templos, sua devoção e sua fé. E agora, voltamos às perguntas iniciais: o que seria a fé? O que a move? Quais são seus limites?
A fé é tudo aquilo em que você acredita sem precisar de provas, sem precisar ser palpável. O que a move é o inexplicável, o desejo de ter algo em que confiar em meio a tantas agruras e problemas da vida e as suas limitações, bem, essas não existem. Afinal, sempre fraquejaremos e sempre acreditaremos que teremos soluções vindas de um inexplicável, de uma força maior ou, com a força de quatro simples letras: Deus.

PS: Não será tolerado qualquer comentário com teor de intolerância religiosa.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pressa? Para quê?

Nos dias de hoje somos, constantemente, surpreendidos por fatos que nos mostram o quanto temos pressa. A maioria das pessoas acorda cedo e toma o café da manhã bem depressa, para chegar rápido ao seu destino. Aliás, boa parte pula o desjejum e vai logo embora! Caramba! Que pressa, né? Isso tudo é medo...medo de perder aula, de perder o emprego, de perder tempo e tempo é dinheiro!
Tem gente que tem pressa até para comer! E tudo para não perder tempo...alguns se acostumam e acabam tendo pressa para fazer tudo, simplesmente porque esse sentimento já está inserido em sua personalidade. Outros dizem que a vida é curta demais e que temos mesmo que aproveitar. Concordo. No entanto, aproveitar o tempo não significa atropelá-lo. Pense o seguinte: quando você vive os momentos da sua vida, consegue, de fato, obter êxito quando tem pressa? Seja qual for a resposta, sabemos que cada um tem a sua vida, com suas particularidades e que, obviamente, cada um sabe de si.
A sugestão é viver tudo a seu tempo, sem passar por cima das coisas pensando no futuro. Assim, só haverá futuro! E quando você for, depois de tudo, olhar para trás, verá que não viveu direito e que seu passado não existe como você gostaria. Saiba aproveitar a companhia das pessoas queridas sem ficar olhando no relógio, saiba ficar sentado sem pensar que daqui a pouco tem que levantar e ir sei lá para onde! Saiba aproveitar a vida como ela é, e, quem sabe você não descobre, na hora certa, um jeito de fazê-la mais feliz sem ter que sair correndo para pegar o ônibus!


"Não é a febre da pressa, mas sim a pressa da febre. A vida moderna é um lazer agitado, uma fuga ao movimento ordenado por meio da agitação."
Fernando Pessoa, in "Heróstato"




by Laís Scodeler

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Falta o quê?


Se você possui a mesma paixão que eu, certamente você conhece essa quadra. Pra quem ainda não reconheceu, aí vão mais duas imagens.

Agora ficou fácil. Estou falando do Handebol. E ao falar desse esporte eu pergunto: o que falta para o Handebol ser mais valorizado no país?
Eu vos faço uma pergunta: vocês sabem qual é o esporte mais praticado nas escolas do país? Pensou futebol, certo? Errou. O esporte mais praticado nas escolas brasileiras atualmente é, acreditem, o Handebol.
E como todos sabem, os jogos escolares são cada vez mais uma forma de descobrir talentos para o esporte. Então por que não investir no esporte?
Muitos dirão: não há valorização do handebol no país porque ele não conquista títulos de âmbito internacional. Vejo nisso um posicionamento totalmente errôneo, porque o que acontece é justamente o contrário, o handebol brasileiro não conquista títulos de âmbito internacional por não ser valorizado. É impossível ser jogador de handebol no Brasil, como relata Hélio Justino, o Helinho, capitão da seleção brasileira bicampeã pan-americana, título conquistado no Riocentro lotado ano passado no Rio: “Todo atleta de handebol é formado em alguma coisa. Então você não consegue ficar focado exatamente no handebol, a não ser quem está lá fora”. Eu estive lá, acompanhei todos os jogos dessa conquista e vi centenas de apaixonados por Handebol. Muitos sonhando poder um dia jogar profissionalmente o esporte. Sonho difícil de ser realizado com as condições atuais. A declaração de Helinho é corroborada por Aline Santos, jogadora da seleção feminina de Handebol, tri-campeã pan-americana: “É muito difícil sobreviver do handebol no Brasil, no meu caso, tive que sair do Brasil para ir jogar na França. As equipes estão precisando de patrocínio e as atletas também”. Helinho ainda confirma que teve esperança de aumento no incentivo após a primeira conquista em Santo Domingo, mas ela não se confirmou: “Depois da medalha do Pan-Americano do Santo Domingo (2003) a gente até esperava um pouco mais. Esse patrocínio só chega via Confederação e necessitamos que os clubes estejam mais fortes para que tenhamos um campeonato mais forte no país”.
E por falar em Pan-Americano, e principalmente, do Pan do Rio ano passado, cabe fazer uma nova pergunta: entre os quatro principais esportes coletivos disputados no país (futebol, voleibol, basquete e handebol) qual foi o único que venceu tanto no masculino quanto no feminino? Acertou mais uma vez quem respondeu Handebol. O futebol trouxe apenas o título feminino, enquanto o basquete e o vôlei trouxeram apenas o título masculino. Por que então ainda se mantém a falta de incentivo? Se apoiado, o Handebol no Brasil tem potencial para alcançar o patamar em que hoje se encontra o voleibol. Não digo o futebol, porque esse já é cultura do brasileiro, mas sim o voleibol.
Sem incentivo nenhum, o Handebol brasileiro já conseguiu produzir Bruno Souza, que já foi considerado um dos 3 melhores jogadores do planeta. Mas, infelizmente, para isso ele teve que ir jogar na Alemanha, primeiro no Frisch-Auf Göppingen, e posteriormente no HSV, dedicando-se somente ao Handebol dessa forma. E outra coisa: Bruno Souza nunca deixou de defender a seleção alegando contusões a pedido do seu clube e disputando "peladas" no dia seguinte.
Incentivem o Handebol. O país só tem a ganhar com isso.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Você tem fome de quê?

"Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade..."

(Comida - Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Brito)

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Todos nós temos fome. Você tem fome de quê? Alguns, e todos nós sabemos disso, tem fome de comida. Mas acredito eu que essa esteja longe de ser a pior das fomes. Há algumas muito piores.
A fome de amor, por exemplo. Quantas pessoas no mundo dariam tudo para ouvir uma palavra de carinho, ter um afago, ou um simples alguém para conversar e não têm. Encontram na maioria das vezes descaso em lugar de amor.
A fome por dinheiro, aqui entendida como ganância e a fome por poder. Talvez sejam as mais destrutivas das fomes. Encontramos muitos que fazem tudo por dinheiro, alguns que venderiam a própria alma por um pouco mais de posses.
A fome por paz. Tantos que vivem em áreas assoladas por guerras e outros conflitos, que matam, separam famílias, dilaceram corpos e almas cada vez mais. Essa fome não só mata fisicamente, como psicologicamente. Vemos tantas pessoas que habitam áreas de guerra sofrerem comprometimentos psicológicos posteriores a perdas significativas. E aqui, encaixo também a guerra urbana, vivenciada nas grandes cidades brasileiras. Todas as pessoas que perderam filhos, pais, irmãos, em uma guerra diária, e que dificilmente terá fim.
E há também fomes boas, como a fome por sucesso sem passar por cima dos outros, a fome por melhorar de vida, a fome por amizades, a fome por concluir estudos e trabalhos.
Tenho fome de vitória pessoal, fome pela paz no mundo e tantas outras fomes não citadas no texto. Você tem fome de quê?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Você. Tá reclamando de quê?

E o que traz mais prazer à vida do ser humano? Alguns dirão comer, outros dirão dormir, alguns dirão sexo e ainda, uns poucos dirão esporte (mais precisamente Futebol, no Brasil). Mas o que mais traz prazer ao ser humano é reclamar.
Isso é lógico. Ou você nunca reparou que o ser humano passa a vida reclamando? Faríamos alguma coisa durante toda a vida se ela não fosse tão boa? Já nascemos chorando. Enquanto bebês, reclamamos que estamos com vontade de mamar, com fome, com frio entre tantas outras coisas. A criança reclama dos amigos nas "briguinhas" comuns nessa fase da vida e dos pais quando não lhes dão o que desejam. O adolescente reclama dos pais. Por isso, por aquilo, porque eles existem. O que vale é reclamar deles. O adulto reclama das contas, do trânsito, das peraltices das crianças, das necessidades de cuidado maior para com os idosos, do trabalho. E o idoso, reclama das dores e do descaso que muitos têm para com eles. Vide nosso grande ex-presidente FHC, que já chamou os aposentados de vagabundos.
Reclamamos a vida inteira da nossa idade. Crianças e adolescentes reclamam por serem novos demais e não poderem fazer certas coisas que não são propícias a suas idades. Os adultos e os idosos já reclamam dos "anos que não voltam mais". Da juventude que passou. E sentem realmente o efeito da idade. Mais um motivo para reclamar. Mas tudo tem seu tempo. É necessário tanto saber esperar, como saber admirar o passado e usá-lo pra construir um belo futuro.
Reclamamos que não temos tempo para nada. Não temos tempo para um sorriso, para um auxílio. Toda a nossa vida foi assim. Sempre reclamei que não tinha tempo. Hoje, reparo que há 7 anos atrás eu tinha tempo de sobra. Mas esse tempo passou. Eu o perdi reclamando que não tinha tempo. Hoje sim, não tenho tempo pra nada. E sei que daqui 7 anos verei que estava errado. Tinha muito tempo e o perdi reclamando.
Reclamamos nas mais pequenas coisas, todos os dias. Muitas vezes sem percebermos. Inclusive, tenho certeza que a Laís, quando revisar esse texto, vai reclamar comigo de alguns "erros" que cometi.
E isso tudo é normal, afinal, como já foi dito anteriormente, se reclamar não fosse tão bom, ninguém faria. Mas a vida é tão bela. Vá fazê-la mais bela ainda. Não perca seu tempo reclamando.

domingo, 20 de julho de 2008

Vai com Deus, porra!

Não interprete mal o título! Os que conheceram Dercy Gonçalves sabem muito bem que ela diria isso!!! Assim, não podemos deixar passar em branco a morte de uma das figuras mais queridas do público brasileiro.

"Dercy Gonçalves, nome artístico de Dolores Gonçalves Costa, (Santa Maria Madalena, 23 de junho de 1907 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 2008) foi uma atriz brasileira, oriunda do teatro de revista e notória por suas participações na produção cinematográfica brasileira das décadas de 1950 e 1960.
Era famosa por suas entrevistas irreverentes, pelo seu bom humor e pelo uso constante de palavras de baixo calão. Foi uma das maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil.

Cem anos

No dia 23 de junho de 2007, Dercy Gonçalves completou cem anos com uma festa na praça General Brás, no centro do município de Santa Maria Madalena (sua cidade natal) na região serrana do Rio de Janeiro. Na festa, Dercy comeu bolo, levantou as pernas fazendo graça para os fotógrafos, falou palavrão e saudou o povo, que parou para acompanhar a comemoração. Embora oficialmente tenha completado cem anos, Dercy afirma que seu pai a registrou com dois anos de atraso, logo teria completado 102 anos de idade.

Morte

Morreu com 101 anos, às 16h45, no dia 19 de julho de 2008, no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada na madrugada do sábado dia 19 de julho. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave, que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz."

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dercy_Gon%C3%A7alves


by Laís Scodeler

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Desacertos reflexivos...

Milan confirma que Kaká está proibido de disputar os Jogos Olímpicos

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Por que o Fluminense nem cogitou em não liberar Thiago Silva?
E sem a explicação de que o Fluminense é um time muito pequeno se comparado ao Milan.
Afinal, as regras têm que ser as mesmas pra todos.
Ou grandes babaquices se encaixam em um caso diferente?

terça-feira, 8 de julho de 2008

327 anos e 1 mês

Há 327 anos atrás nascia Jean de La Fontaine. Você provavelmente já ouviu falar desse nome. La Fontaine foi talvez o maior fabulista que o mundo já viu. Escreveu e reescreveu diversas fábulas, sobre as quais afirmava o seguinte: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Hoje, vivemos a expectativa da chegada de mais uma Olímpiada. Falta apenas um mês! E você me pergunta: e o que La Fontaine tem a ver com isso? Simples. As Olimpíadas são tão capazes de mexer com os sonhos das pessoas quanto ele.
Pergunte a qualquer atleta de qualquer esporte (que não seja o futebol), qual seu maior objetivo. Ele não hesitará em responder: ser campeão olímpico. Todo menino ou menina que começa a praticar um esporte sonha com o alto do pódio olímpico. Isso significa "apenas" ser o melhor do mundo.
Ouvir o Hino Nacional emociona a maioria de nós. Por quê? Porque os atletas que conseguem essa façanha representam um pedaço do país que dá certo. No meio de tantas agruras e desafios, ainda existe a esperança da vitória.
E por que não citar La Fontaine? Quando vemos um atleta brasileiro no topo do pódio vemos uma pintura em que encontramos nosso próprio retrato. O retrato do povo brasileiro. Sentimos como se a vitória ou a derrota fossem um pouco nossas. Comemoramos, gritamos com as vitórias do vôlei. Choramos e nos irritamos quando o padre irlandês tirou de Vanderlei Cordeiro de Lima o ouro na Maratona. Mas, sobretudo, acreditamos nessa pintura. São 180 milhões de corações querendo ouvir o Hino Nacional.
A nossos atletas, a esperança de, cada vez mais, voltarem pra casa com suas medalhas no peito, levando o nosso país a muitas glórias. Lembrem-se que estamos apoiando vocês, unindo nossas forças, como mesmo afirma La Fontaine: "Toda força será fraca, se não estiver unida".

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Caminhos que se cruzam, artes que se completam...

Há muito, a literatura vem assumindo diferentes papéis no que diz respeito a sua função na sociedade. Desde a Antiguidade Clássica, quando cumpria a missão de ensinar e, assim, possibilitar o deleite dos que tinham acesso a ela, estava presente no cotidiano dos indivíduos e marcava presença nos círculos sociais elitistas. Com o passar do tempo e o avanço perceptível do saber, foi ganhando novos públicos e teve seu fazer um pouco mais popularizado. A literatura moderna tem influências diretas das mudanças ocorridas na sociedade, uma delas, por sinal a que acarreta rumos extremamente diferenciados, é segunda Revolução Industrial. Com a mecanização do campo e a urbanização da paisagem das cidades, traz consigo os automóveis, que contribuem para que o ritmo de vida das populações dos grandes centros acelere ainda mais. Assim, surgem as multidões e as produções literárias mostram indivíduos voltados para si mesmos. Um exemplo disso é o Romantismo, que apresenta temas existencialistas e questionadores da realidade presente.
Com toda essa renovação do fluxo de informações e trânsito de idéias, as formas de reprodução e representação também avançam e priorizam a rapidez. A fotografia e o cinema, conhecido como arte onívora, dão margem a novas criações, voltadas para um público que está em permanente adaptação ao novo estilo de vida. O cinema, que tem por vantagem não carregar o peso de anos de tradição, busca na literatura novos objetos a serem representados, a partir de novos ângulos, e a literatura, graças a isso, tem muitas obras popularizadas e aceitas pelas massas, que, na Antiguidade Clássica, não desfrutavam de seus benefícios.