sábado, 16 de fevereiro de 2008

A queda do guerreiro.


E mais uma vez, o guerreiro tombou. Seu joelho não foi capaz de agüentar tanta vontade, tanta habilidade e tanta pressão. A imagem de Ronaldo Nazário de Lima saindo carregado do gramado de San Siro não foi tão chocante quanto à da lesão que ele sofreu jogando no mesmo estádio, só que por outro clube e em outro joelho (pela Internazionale na perna direita e pelo Milan na esquerda), mas é capaz de nos deixar com a mesma dúvida: será que agora tem volta?

A resposta só o tempo dirá, nos resta torcer para que ele volte. Ronaldo merece toda corrente positiva dos brasileiros por tudo que representou para o futebol brasileiro. É o segundo maior artilheiro da Seleção Canarinho, atrás somente de Pelé e o maior artilheiro da história das Copas do Mundo. É um dos maiores jogadores que eu vi jogar. E já provou, acima de tudo, que é capaz de toda recuperação. Após o drama da primeira contusão, ele se recuperou, e voltou da Copa na Coréia e no Japão com o título e a artilharia.

A ruptura do tendão patelar é uma lesão grave, mas Ronaldo já foi operado na França e terá à sua disposição o melhor tratamento do mundo. Mas, independente disso, Ronaldo vai provar mais uma vez ser dono de uma das maiores forças de vontade que eu já vi na história do esporte, comparável somente (pelo que me lembro no momento) à do ciclista Lance Armstrong, que superou um câncer e voltou a competir e obter vitórias.
Ronaldo teve uma carreira sempre vitoriosa, e não acredito que agora seja o fim. Ele vai mostrar mais uma vez que é um vencedor nato, digno de ser chamado de Fenômeno. Essa é a imagem que queremos guardar dele.

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