domingo, 10 de fevereiro de 2008

Família, acima de tudo.

Hoje, faz 50 anos que meus avós maternos se casaram. Bodas de Ouro. Entre as comemorações, conversei com a irmã de minha avó. Seu casamento durou 62 anos, até a morte do marido. E assim, acontece com tantas outras pessoas atualmente, tantos casais de idosos comemorando meio século ou mais de união. Mas isso, infelizmente tende a somente diminuir. O casamento é, cada vez mais uma instituição falida. E o pior de tudo, é que junto com ele, a família também está falindo.
E o matrimônio não faliu em cada casa, faliu na sociedade, faliu no modelo de vida divulgado pela mídia. Antigamente, as pessoas enfrentavam agruras e temores no casamento e se mantinham unidas, em prol de um bem comum, ou até não, era apenas uma exibição de "fachada" para a sociedade. Hoje, ao primeiro problema, pede-se o divórcio. Há uma banalização da união. Antes, valia o "até que a morte os separe". Hoje, é mais fácil um "Ah, se não der certo eu separo e parto pra outra". Nem a fachada para a sociedade há mais.
E junto com isso, cai a família. Houve um tempo em que se ouvia: "Eu só não separo por causa das crianças.", hoje nem crianças salvam um casamento. E assim, os filhos crescem, e perdem a noção de família. Bom, o que é a família?
Deveria ser um pai, uma mãe e crianças, mas isso já não existe mais. Há tantos tipos de famíia hoje, mas mesmo assim, várias vezes se constitui uma família. Família é um lar, (ou até dois) em que você sempre encontra aquilo que precisa para o conforto espiritual.
Mesmo que o casamento seja uma instituição falida, não podemos deixar que a família vá pelo mesmo caminho. Lutemos pela valorização do lar, do amor, entre qualquer tipo de laço familiar. A família será sempre um porto seguro para todas as pessoas. E como tal, deve ser uma instituição inoxidável.
Parabéns Dona Maria Luiza e Sr. Francisco.

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