terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

E Fidel (não) morreu...


Após um acontecimento histórico para a política mundial, como foi o que aconteceu hoje, com a renúncia de Fidel Castro ao cargo de Presidente em Cuba, após 49 anos no poder, surgem muitas especulações sobre o futuro. E o que muda com esse acontecimento? A resposta: nada.
Sim, nada muda. Fidel sai, e o provável sucessor é seu irmão, Raul, que já vem governando desde que o ditador ficou doente. Manterá a mesma linha socialista e de desrespeito aos direitos humanos.
Além de tudo, Fidel não morreu. O cubano continuará ditando suas ordens em Cuba, mantendo inclusive sua coluna no jornal oficial, somente com outro nome. A Ordem no país continuará sendo a mesma.
Além disso, Cuba não passa de uma pequena ilha no Caribe, que até o início da década de 1990, dependia de uma "mesada" da União Soviética para sobrevivência. Hoje, depende de remessas de dinheiro vindas de cubanos que moram nos EUA, muitos deles ilegais. O presidente norte-americano George W. Bush já anunciou que seu país manterá o embargo econômico a Cuba.
Ou seja, com o irmão do Comandante no poder e o embargo econômico mantido, nada vai mudar. Nem mesmo a potencialidade de Cuba na saúde e nos esportes.
Me lembra muito um outro governante que ficou 49 anos no poder e quando saiu, isso nada mudou nem no seu país, nem no mundo. Já ouviram falar de um tal de D. Pedro II?

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