No início...
O universo era o berço do homem
sem limites, sem sombras, sem escuridão
as estrelas sopravam a música do mundo
os astros guiavam a imensidão...
Eram todos filhos do tempo
sentindo a mesma canção....
a melodia virou esquecimento
e o céu ,espelho da solidão...
os seres e coisas foram embora
voltando a cada nova estação
porém já não é mais a aurora
nascida da mesma composição...
já não se ouve como antes
os ritmos provindos da elevação
ouvidos e almas não mais escutam
os cantos antes sagrados apenas ao coração...
by Laís Scodeler
quinta-feira, 3 de abril de 2008
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2 comentários:
Excelente poema Laís!!! Toda a pureza nietzscheana (e não estou falando de arianismo...) como o selo de qualidade poética Scodeler.
Lalá ploca cada vez mais parnasiana
~O.
kleber
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